A disfunção temporomandibular ou mioartropatia do sistema mastigatório caracteriza-se por ocorrer uma disfunção nos músculos do sistema mastigatório e ou por disfunção da articulação temporomandibular. Claro, que não podemos deixar de avaliar a questão oclusal, principalmente as funções dos guias em lateralidade e protrução, a presença de interferências e contatos prematuros, também as maloclusões, perdas dentárias, alterações oclusais como os colapsos oclusais e outros que podem causar o desequilíbrio muscular e articular. Por ser uma doença multifatorial devemos tratá-la de forma a não nos esquecermos de outros profissionais, tais como, o fisioterapeuta, psicologo ou psiquiatra, acumpunturista, quiropraquicista, hipnótico, laserterapeuta, massoterapeuta, médico especialista em dor, homeopata e outros que possam trazer alguma contribuição. No entanto é muito importante a realização de uma anamnese completa para que um diagnótico adequado seja fechado, se possível com exames complementares que poderão nos dar respostas a condições obscuras num primeiro momento. O uso de medicamentos é importante principalmente na fase aguda, em casos de capsulite, contratura muscular e outras situações que parecer conveniente. É bom não associar duas terapias, pois pode ocorrer dificuldades de identificação de qual tratamento é mais eficiente. Existe dezenas de formas de se tratar a DTM, centenas de livros e milhares de artigos que falam sobre o assunto, acredito que o mais importante é que o profissional não se feche aos novos conhecimentos e terapias, que busque conhecê-las e se familiarizar com suas aplicações, com o dicernimento necessário para analisar qual tratamento se encaixa as necessidade de seu cliente.
Nós dentistas temos muitas opções de tratamento tais como, as placas acrílicas, os reguladores de função, a alopatia, a acumpuntura, o laser e outras que podemos como profissionais realizar, fora disso devemos procurar o auxílio de outros profissionais.
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